FANTASIA, DRAMA, ROMANCE, OSCAR 2018
Titulo Original: The Shape of Water (2h 03min) Direção: Guillermo del Toro
Data de lançamento: 1 de fevereiro de 2018 Elenco: Sally Hawkins, Octavia Spencer
Nacionalidade: Estados Unidos Gênero: Fantasia e Romance
Elisa é uma zeladora muda que trabalha em um laboratório secreto dos Estados Unidos, onde um Homem Anfíbio está sendo mantido em cativeiro em meio aos conflitos políticos e transformações sociais da Guerra Fria na década de 1960. Elisa se apaixona pela criatura e elabora um plano para ajudar a criatura a escapar, com a ajuda do seu vizinho e um dos cientistas do laboratório.
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Uma história já muito conhecida, porém contada de uma maneira totalmente diferente. Com um roteiro original incrível de Guillermo del Toro, a Forma da Água surpreendeu todos que leram a sinopse antes de ter ido ver o filme. Um romance lindo entre uma zeladora muda e um homem anfíbio, contada de maneira tão poética e cheia de simbolismos. Na minha sincera opinião, eu acho que o filme demora um pouco para pegar ritmo e começa a ficar realmente legal a partir mais ou menos do meio.
A direção de Del Toro merece muito esse Oscar e já estou quase convicto de que vai ganhar. Na primeira cena do filme, o diretor e roteirista dessa obra prima já conquistou meu voto, ao montar uma casa mergulhada na água com uma voz grave em off, apresentando os elementos da narrativa. As cenas românticas entre Elisa e o Homem Anfíbio são a coisa mais bonita que eu já vi que dá até vontade de chorar. Porém em um filme tão bonito e sensível quanto esse, eu acho totalmente desnecessário as cenas sangrentas - Juro que eu quase passei mal por causa disso.
Um dos pontos fortes do filme é a atuação, que ganhou três indicações ao Oscar com: Sally Hawkins que vive o papel de Elisa e que teve a dificuldade absurda de interpretar uma mulher muda. O trabalho realizado pela atriz foi tão bom, que as palavras não fizeram falta alguma para os espectadores entenderem tudo que a personagem sente e pensa; Octavia Spencer, interpretando quase o mesmo papel interpretado por ela em Estrelas Além do Tempo, vive o papel de Zelda, uma colega de trabalho da Elisa. Praticamente falando sozinha em muitas cenas do filme, o que traz uma grande dificuldade ao papel, a sua participação foi exencial, pois eu não consigo ver outra pessoa interpretando a personagem; e Michael Shannon, que conseguiu conquistar o ódio de todo mundo, é o vilão mais cruel, machista, racista e babaca que eu já tive o prazer de de odiar, o que faz dele um grande ator.
Como eu já tinha dito antes o filme é entupido de simbolismos e o mais perceptível é o uso pensado das cores, como o excessivo uso de cores frias no laboratório e muito uso de turquesa, a cor da água. Os ambientes mais aconchegantes são envolvidos por uma aura mais amarelada, que indica conforto e calor. E de acordo com o desenvolvimento da história e a crescente paixão de Elisa pela criatura aquática, cores como o vermelho começam a aparecer mais. O uso abundante e extravagante da água é outra marca desse filme. Outros símbolos também são bem nítidos, porém se eu contar vai ser spoiler. O figurino do filme que revive a década de 1960 consegue ser bastante preciso na escolha do vestuário.
Com uma trilha sonora belíssima, a Forma da Água, não só está concorrendo nessa categoria, como também está em todos os prêmios técnicos de sonoplastia. Uma instrumental que lembra vagamente Amélie Poulain, composto por Alexander Desplat, garante o Oscar nessa categoria, porém, talvez não nas outras em que concorrem com fortes candidatos.
Um lindo filme que vale super a pena ver, ainda mais se você, assim como eu, está acompanhando os filmes do Oscar, porque com toda certeza esse vai ganhar a maior parte das categorias que está concorrendo. Acompanhe mais críticas em Oscar 2018. Deixe a sua opinião nos comentários. ★★★★★
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Uma história já muito conhecida, porém contada de uma maneira totalmente diferente. Com um roteiro original incrível de Guillermo del Toro, a Forma da Água surpreendeu todos que leram a sinopse antes de ter ido ver o filme. Um romance lindo entre uma zeladora muda e um homem anfíbio, contada de maneira tão poética e cheia de simbolismos. Na minha sincera opinião, eu acho que o filme demora um pouco para pegar ritmo e começa a ficar realmente legal a partir mais ou menos do meio.
A direção de Del Toro merece muito esse Oscar e já estou quase convicto de que vai ganhar. Na primeira cena do filme, o diretor e roteirista dessa obra prima já conquistou meu voto, ao montar uma casa mergulhada na água com uma voz grave em off, apresentando os elementos da narrativa. As cenas românticas entre Elisa e o Homem Anfíbio são a coisa mais bonita que eu já vi que dá até vontade de chorar. Porém em um filme tão bonito e sensível quanto esse, eu acho totalmente desnecessário as cenas sangrentas - Juro que eu quase passei mal por causa disso.
Um dos pontos fortes do filme é a atuação, que ganhou três indicações ao Oscar com: Sally Hawkins que vive o papel de Elisa e que teve a dificuldade absurda de interpretar uma mulher muda. O trabalho realizado pela atriz foi tão bom, que as palavras não fizeram falta alguma para os espectadores entenderem tudo que a personagem sente e pensa; Octavia Spencer, interpretando quase o mesmo papel interpretado por ela em Estrelas Além do Tempo, vive o papel de Zelda, uma colega de trabalho da Elisa. Praticamente falando sozinha em muitas cenas do filme, o que traz uma grande dificuldade ao papel, a sua participação foi exencial, pois eu não consigo ver outra pessoa interpretando a personagem; e Michael Shannon, que conseguiu conquistar o ódio de todo mundo, é o vilão mais cruel, machista, racista e babaca que eu já tive o prazer de de odiar, o que faz dele um grande ator.
Como eu já tinha dito antes o filme é entupido de simbolismos e o mais perceptível é o uso pensado das cores, como o excessivo uso de cores frias no laboratório e muito uso de turquesa, a cor da água. Os ambientes mais aconchegantes são envolvidos por uma aura mais amarelada, que indica conforto e calor. E de acordo com o desenvolvimento da história e a crescente paixão de Elisa pela criatura aquática, cores como o vermelho começam a aparecer mais. O uso abundante e extravagante da água é outra marca desse filme. Outros símbolos também são bem nítidos, porém se eu contar vai ser spoiler. O figurino do filme que revive a década de 1960 consegue ser bastante preciso na escolha do vestuário.
Com uma trilha sonora belíssima, a Forma da Água, não só está concorrendo nessa categoria, como também está em todos os prêmios técnicos de sonoplastia. Uma instrumental que lembra vagamente Amélie Poulain, composto por Alexander Desplat, garante o Oscar nessa categoria, porém, talvez não nas outras em que concorrem com fortes candidatos.
Um lindo filme que vale super a pena ver, ainda mais se você, assim como eu, está acompanhando os filmes do Oscar, porque com toda certeza esse vai ganhar a maior parte das categorias que está concorrendo. Acompanhe mais críticas em Oscar 2018. Deixe a sua opinião nos comentários. ★★★★★
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Indicado à: .Melhor Atriz .Melhor Edição
.Melhor Filme .Melhor Atriz Coadjuvante .Melhor Trilha Sonora
.Melhor Direção .Melhor Ator Coadjuvante .Melhor Edição de Som
.Melhor Roteiro O. .Melhor Design de Produção .Melhor Mixagem de Som
.Melhor Fotografia .Melhor Figurino
.Melhor Filme .Melhor Atriz Coadjuvante .Melhor Trilha Sonora
.Melhor Direção .Melhor Ator Coadjuvante .Melhor Edição de Som
.Melhor Roteiro O. .Melhor Design de Produção .Melhor Mixagem de Som
.Melhor Fotografia .Melhor Figurino
Desfruto muito deste gênero de filmes, sempre me chamam a atenção pela historia. Michael Shannon fez um ótimo trabalho no filme. Eu vi que seu próximo projeto, Fahrenheit 451 será lançado em breve. Acho que será ótimo! Adoro ler livros, cada um é diferente na narrativa e nos personagens, é bom que cada vez mais diretores e atores se aventurem a realizar filmes baseados em livros. Acho que Fahrenheit 451 sera excelente! Se tornou em uma das minhas histórias preferidas desde que li o livro, quando soube que seria adaptado a um filme, fiquei na dúvida se eu a desfrutaria tanto como na versão impressa. Acabo de ver o trailer da adaptação do livro, na verdade parece muito boa, li o livro faz um tempo, mas acho que terei que ler novamente, para não perder nenhum detalhe. Sera um dos melhores filmes lançamentos acho que é uma boa idéia fazer este tipo de adaptações cinematográficas.
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