DRAMA, OSCAR 2018
Titulo Original: The Post (1h 57min) Direção: Steven Spielberg
Data de lançamento: 25 de janeiro de 2018 Elenco: Tom Hanks e Meryl Streep
Nacionalidade: Estados Unidos Gênero: Drama
Após a publicação da New York Times em relação as mentiras do governo estadunidense sobre a Guerra do Vietnã, o jornal local The Washington Post decide correr atrás desses tais documentos com o intuito de alavancar sua reputação. A decisão da publicação do estudo de 14 mil páginas que comprovam as mentiras, fica nas mãos de Kay Graham, chefe do, então pequeno jornal local. E como editor-chefe Ben Bradlee fica encarregado de conseguir os documentos e publicar antes da concorrência. Porém a decisão do Presidente Nixon de proibir os jornais tocarem no assunto dificulta ainda mais a situação delicada da empresa.
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Contando uma história interessantíssima, The Post aborda o tema das mentiras do governo estadunidense em relação a Guerra do Vietnã com o ponto de vista do jornal The Washington Post. Esse roteiro maravilhosamente escrito por Liz Hannah e Josh Singer, super dão conta de sustentar a trama durante 2 horas, de modo que não houve encheção de linguiça em momento nenhum e o ritmo se manteve fluindo. Um recurso utilizado em várias cenas, são as conversas atravessadas em que duas ou mais pessoas falam juntos ao mesmo tempo, o que deu um tom mais confuso e intenso ainda à história.
A magnífica direção de Steven Spielberg, traz à história um pouco da sua personalidade e a forma que a história é contada, de maneira dinâmica e cômica, quase transforma o longa-metragem em um filme de ação, o que me conquistou logo nas primeiras cenas, já que o esperado era ser mais lento, por se tratar de um drama. Cenas incríveis fizeram meus olhos brilhar, como a interessantíssima cena da impressão e da montagem dos jornais ou a cena da papelada na casa do Ben. Os movimentos de câmera são perceptivelmente maravilhosos, com muito uso do plano em sequência em momentos mais tensos e movimentos leves e sutis em cenas mais calmas.
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Contando uma história interessantíssima, The Post aborda o tema das mentiras do governo estadunidense em relação a Guerra do Vietnã com o ponto de vista do jornal The Washington Post. Esse roteiro maravilhosamente escrito por Liz Hannah e Josh Singer, super dão conta de sustentar a trama durante 2 horas, de modo que não houve encheção de linguiça em momento nenhum e o ritmo se manteve fluindo. Um recurso utilizado em várias cenas, são as conversas atravessadas em que duas ou mais pessoas falam juntos ao mesmo tempo, o que deu um tom mais confuso e intenso ainda à história.
A magnífica direção de Steven Spielberg, traz à história um pouco da sua personalidade e a forma que a história é contada, de maneira dinâmica e cômica, quase transforma o longa-metragem em um filme de ação, o que me conquistou logo nas primeiras cenas, já que o esperado era ser mais lento, por se tratar de um drama. Cenas incríveis fizeram meus olhos brilhar, como a interessantíssima cena da impressão e da montagem dos jornais ou a cena da papelada na casa do Ben. Os movimentos de câmera são perceptivelmente maravilhosos, com muito uso do plano em sequência em momentos mais tensos e movimentos leves e sutis em cenas mais calmas.
Com uma dupla de protagonistas com essa, não tinha como ignorar a parte cênica. Meryl Streep interpretando a dona do jornal The Washington Post, mergulha dentro da personagem e representa com clareza a confusão de Kay em relação a decisão de postar ou não os documentos do estudo de McNamara. Já Tom Hanks, vivendo Ben, um editor do jornal encarregado de coordenar a postagem do tal estudo, interpreta o nervosismo do personagem nitidamente de maneira que não consigo imaginar outro ator para o papel.
Acho bastante interessante a abordagem do tema do machismo no filme com relação direta às dificuldades que a personagem de Meryl Streep enfrenta por ser a dona do jornal The Washington Post, mas do mesmo jeito não ter poder de liderança, rodeada por homens tentando liderar a empresa por ela e interrompendo ela o tempo inteiro. Porém essa temática foi inserida ao roteiro como uma crítica paralela e não parte efetiva da trama principal.
Fico um pouco irritado por filmes como esse não terem sido indicados a mais Oscar's, filmes muito mais legais e mais bem produzidos do que muitos desses que estão concorrendo pra Melhor Filme, ficaria muito feliz se ganhasse, mesmo sabendo que por mais que tenha me agradado muito, esse não é um pensamento comum a todos e o filme tem pouquíssimas chances nessa categoria. Acompanhe mais críticas em Oscar 2018. Deixe a sua opinião nos comentários. ★★★★★
Acho bastante interessante a abordagem do tema do machismo no filme com relação direta às dificuldades que a personagem de Meryl Streep enfrenta por ser a dona do jornal The Washington Post, mas do mesmo jeito não ter poder de liderança, rodeada por homens tentando liderar a empresa por ela e interrompendo ela o tempo inteiro. Porém essa temática foi inserida ao roteiro como uma crítica paralela e não parte efetiva da trama principal.
Fico um pouco irritado por filmes como esse não terem sido indicados a mais Oscar's, filmes muito mais legais e mais bem produzidos do que muitos desses que estão concorrendo pra Melhor Filme, ficaria muito feliz se ganhasse, mesmo sabendo que por mais que tenha me agradado muito, esse não é um pensamento comum a todos e o filme tem pouquíssimas chances nessa categoria. Acompanhe mais críticas em Oscar 2018. Deixe a sua opinião nos comentários. ★★★★★
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Indicado à:
.Melhor Filme
.Melhor Atriz
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