DRAMA, OSCAR 2018
Titulo Original: Three Billboards Outside Ebbing, Missouri Direção: Martin McDonagh
Data de lançamento: 15 de fevereiro de 2018 Elenco: Frances McDormand
Nacionalidade: Reino Unido e Estados Unidos Gênero: Drama
Inconformada com a ineficiência da polícia em encontrar o culpado pelo brutal assassinato de sua filha, Mildred Hayes decide chamar atenção para o caso não solucionado alugando três outdoors em uma estrada raramente usada. A inesperada atitude repercute em toda cidade e suas consequências afetam várias pessoas, especialmente a própria Mildred e o delegado Willoughy, responsável pela investigação.
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Um filme bastante objetivo e sem muita enrolação. A trama é apresentada ao espectador nas primeiras cenas, o que faz ele ficar preso a história desde o começo. Tem um carácter extremamente crítico em relação a ineficiência policial, violência sexual contra a mulher, além de menções ao racismo e machismo. Sinto que podia ser bem mais curto, a história se estende para além do que tem a contar, e menos violento também, pois há inúmeras cenas de agressão física desnecessária. O roteiro é um tanto enganoso, te conduz a acreditar em uma coisa, e logo na cena seguinte te surpreende dizendo o contrário.
Interpretando Mildred Hayes, Frances McDormand esculacha qualquer atriz que tenta fazer um papel melhor do que o que ela fez nesse filme. Uma mulher no seu extremo de insanidade que vira seu mundo de cabeça para baixo para chamar atenção ao caso ocorrido com sua filha meses antes dela alugar os três outdoors. A atriz viveu a personagem de maneira tão real que não consigo nem mais distinguir as duas pessoas, quando ela subiu no palco pra receber o Oscar eu fiquei até com um pouco de medo. Outra atuação esplêndida foi a de Sam Rockwell fazendo o delegado Dixon, um policial bêbado, racista, burro e hipócrita, porém um dos principais elementos na trama, o ator percorre com o personagem uma linha de progressão muito interessante.
Uma trilha sonora linda, com muita música country e o uso inexperado do canto lírico. Me encomoda um pouco o fato das músicas serem todas letradas, o que não é algo muito comum em filmes dramáticos como esse. A trilha sonora por mais bonita que seja, não conversa com o enredo do filme. É tranquila, calma e relaxante, ou seja, nada haver com a história. E esse contraste sarcástico, é um elemento crítico que mostra a hipocrisia dos personagens atuantes na trama.
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Um filme bastante objetivo e sem muita enrolação. A trama é apresentada ao espectador nas primeiras cenas, o que faz ele ficar preso a história desde o começo. Tem um carácter extremamente crítico em relação a ineficiência policial, violência sexual contra a mulher, além de menções ao racismo e machismo. Sinto que podia ser bem mais curto, a história se estende para além do que tem a contar, e menos violento também, pois há inúmeras cenas de agressão física desnecessária. O roteiro é um tanto enganoso, te conduz a acreditar em uma coisa, e logo na cena seguinte te surpreende dizendo o contrário.
Interpretando Mildred Hayes, Frances McDormand esculacha qualquer atriz que tenta fazer um papel melhor do que o que ela fez nesse filme. Uma mulher no seu extremo de insanidade que vira seu mundo de cabeça para baixo para chamar atenção ao caso ocorrido com sua filha meses antes dela alugar os três outdoors. A atriz viveu a personagem de maneira tão real que não consigo nem mais distinguir as duas pessoas, quando ela subiu no palco pra receber o Oscar eu fiquei até com um pouco de medo. Outra atuação esplêndida foi a de Sam Rockwell fazendo o delegado Dixon, um policial bêbado, racista, burro e hipócrita, porém um dos principais elementos na trama, o ator percorre com o personagem uma linha de progressão muito interessante.
Uma trilha sonora linda, com muita música country e o uso inexperado do canto lírico. Me encomoda um pouco o fato das músicas serem todas letradas, o que não é algo muito comum em filmes dramáticos como esse. A trilha sonora por mais bonita que seja, não conversa com o enredo do filme. É tranquila, calma e relaxante, ou seja, nada haver com a história. E esse contraste sarcástico, é um elemento crítico que mostra a hipocrisia dos personagens atuantes na trama.
Realmente merece muito ganhar o Oscar de Melhor Filme. É uma história muito bem contada é um filme que além de tratar de um assunto muito sério é bem divertido de ver, pois é abordado de maneira bastante objetiva e dinâmica. Acompanhe mais críticas em Oscar 2018. Deixe a sua opinião nos comentários. ★★★★★
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