SUPER-HERÓI, CRÍTICAS E COMENTÁRIOS, OSCAR 2019
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Titulo Original: Black Panther (2h 15min) Direção: Ryan Coogler
Data de lançamento: 15 de fevereiro de 2018 Elenco: Chadwick Boseman, Michael B. Jordan
Nacionalidade: Estados Unidos Gênero: Super-herói e Ficção Científica
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Após a morte do rei T'Chaka (John Kani), o príncipe T'Challa (Chadwick Boseman) retorna a Wakanda para a cerimônia de coroação. Nela são reunidas as cinco tribos que compõe o reino, sendo que uma delas, os Jabari, não apoia o atual governo. T'Challa logo recebe o apoio de Okoye (Danai Gurira), a chefe da guarda de Wakanda, da irmã Shuri (Letita Wright) que coordena a área tecnológica do reino, e também de Nakia (Lupita Nyong'o), a grande paixão do atual Pantera Negra, que não quer se tornar rainha. Juntos eles estão a procura de Ulysses Klaue (Andy Serkis), que roubou de Wakanda um punhado de vibranium, alguns anos atrás.
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Talvez o melhor filme de herói que eu já tenha visto. Conta uma história muito tocante, dentro de um universo incrível de uma cultura baseada nos povos africanos, e trata a questão racial de maneira bastante explicita, o que é bem novo em filmes da Marvel e esse é primeiro filme a abordar tema.
O filme é repleto de frases marcantes de efeito e muitas delas em relação a descriminação racial. A cena que mais representa isso é a que o Erik está no museu de artefatos africanos e uma mulher branca observa ele de maneira suspeitosa e racista: "Como você acha que seus ancestrais conseguiram esses objetos? Acha que pagaram um preço justo? Ou que eles tiraram de nós como tiram tudo o que querem?". Já a frase ao lado é dita no final do filme pelo Príncipe T'Challa e é interpretada por muitos como uma alfinetada ao Presidente estadunidense Donald Trump.
Uma coisa que me deixou um pouco confuso, foi a escolha dos atores: Os dois personagens da primeira cena do filme se parecem bastante com o protagonista e o antagonista da história. Isso me confundiu no começo e eu me senti até um pouco mal por não ter notado as diferenças.
O universo de Wakanda criado pela Marvel foi o que mais me conquistou. A mistura de cidade contemporânea tecnológica com as cores e estilos artísticos e arquitetônicos das culturas africanas, se transforma em um design de produção lindo. O uso das estacas, rodeando os prédios é um clara referência à Mesquita de Djenne localizada no sul de Mali. A natureza presente de maneira chamativa em meio urbano trás um contraste de cores e uma beleza à paisagem da cidade e retoma a localização do país em uma região tropical subsaariana.
Como qualquer filme da Marvel, é necessário ver os outros filmes do universo do Vingadores para entender direitinho a história, principalmente Capitão América: Guerra Civil. Mas eu fiquei mais aliviado que dessa vez não encaixaram um personagem nada a ver no meio, como fizeram em Thor Ragnarok com o Dr. Estranho. Essa intertextualidade só funciona quando a proposta do filme é ser um cross over, como é o caso desse primeiro.
É um filme muito bem montado e me serve de inspiração para muitas coisas, a Marvel se utilizou de uma temática tribal muito pouco usada no meio cinematográfico, não tenho muito mais o que dizer a não ser...vejam! Acompanhe mais críticas em Oscar 2019. Deixe sua opinião nos comentários. ★★★★★
O filme é repleto de frases marcantes de efeito e muitas delas em relação a descriminação racial. A cena que mais representa isso é a que o Erik está no museu de artefatos africanos e uma mulher branca observa ele de maneira suspeitosa e racista: "Como você acha que seus ancestrais conseguiram esses objetos? Acha que pagaram um preço justo? Ou que eles tiraram de nós como tiram tudo o que querem?". Já a frase ao lado é dita no final do filme pelo Príncipe T'Challa e é interpretada por muitos como uma alfinetada ao Presidente estadunidense Donald Trump.
Uma coisa que me deixou um pouco confuso, foi a escolha dos atores: Os dois personagens da primeira cena do filme se parecem bastante com o protagonista e o antagonista da história. Isso me confundiu no começo e eu me senti até um pouco mal por não ter notado as diferenças.
O universo de Wakanda criado pela Marvel foi o que mais me conquistou. A mistura de cidade contemporânea tecnológica com as cores e estilos artísticos e arquitetônicos das culturas africanas, se transforma em um design de produção lindo. O uso das estacas, rodeando os prédios é um clara referência à Mesquita de Djenne localizada no sul de Mali. A natureza presente de maneira chamativa em meio urbano trás um contraste de cores e uma beleza à paisagem da cidade e retoma a localização do país em uma região tropical subsaariana.
Como qualquer filme da Marvel, é necessário ver os outros filmes do universo do Vingadores para entender direitinho a história, principalmente Capitão América: Guerra Civil. Mas eu fiquei mais aliviado que dessa vez não encaixaram um personagem nada a ver no meio, como fizeram em Thor Ragnarok com o Dr. Estranho. Essa intertextualidade só funciona quando a proposta do filme é ser um cross over, como é o caso desse primeiro.
Também não foi claro para mim no início do filme, saber quem era quem! Talvez tenha sido proposital que confundíssemos os filhos, pais e tios!
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