DRAMA, OSCAR 2019
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Titulo Original: Bohemian Rhapsody (2h 15min) Direção: Bryan Singer
Data de lançamento: 15 de novembro de 2018 Elenco: Rami Malek, Lucy Boynton
Nacionalidade: EUA Gênero: Biografia e Drama
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Freddie Mercury e seus companheiros Brain May, Roger Taylor e John Deacon mudam o mundo da música para sempre ao formarem a banda Queen, durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas.
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Freddie Mercury e seus companheiros Brain May, Roger Taylor e John Deacon mudam o mundo da música para sempre ao formarem a banda Queen, durante a década de 1970. Porém, quando o estilo de vida extravagante de Mercury começa a sair do controle, a banda tem enfrentar o desafio de conciliar a fama e o sucesso com suas vidas pessoais cada vez mais complicadas.
Lindas cores, foi a primeira coisa que anotei no rascunho do meu celular logo que abriu a primeira cena na tela. De fato o design de produção é muito bonito, muito uso de cores vibrantes em contraste com cores mais claras, tudo muito vintage para os dias de hoje, mas tão normal pra época.
Por mais que eu tenha entendido que o propósito do filme era mostrar a ascensão da banda Queen como um todo, eu senti falta de uma parte realmente muito importante da vida do Freddie Mercury, que querendo ou não interferiu na banda, que perdeu o grande vocalista por conta da AIDS. A morte do cantor não foi mostrada no filme e isso me causou um sensação de que o filme estava incompleto e de que eu não estava vendo um drama biográfico e sim uma animação infantil com final feliz. Porém o próprio cantor, quando vivo, dizia que gostaria de ser lembrado pelos seus feitos e não pela sua morte e por mais que eu não tenha gostado como traduziram isso no filme, acho que é importante seguir as exigências dele. Além disso também achei a história um pouco corrida, principalmente no começo e muitas pinceladas não bem aprofundadas durante o filme inteiro, muita superficialidade.
Eu passei o filme inteiro com muita agonia e vergonha kkkkk. O cara é esquisitão, muito maluco, tudo que ele fazia parecia que ia dar errado. E o ator que interpretou Fred Mercury arrasou muito, me passou muito essa ideia de estrela do rock, tem momentos do filmes que dá até uma raivinha dele. Tiveram muitos personagens que me conquistaram, a banda inteira é muito boa, a Mary também. São personagens que de certa maneira dão um alívio quando aparecem, são os sensatos.
Acho que o que mais me incomodou foi a mal distribuição das músicas. Durante o filme todo eles vão mostrando o processo de criação das canções e isso eu achei muito incrível, foram partes que eu realmente estava muito interessado, mas eu senti falta deles tocarem a música por completo depois de pronta. Deixaram todas as músicas para o final do filme e isso quer dizer, 20 minutos de música direto, eu confesso que eu dei uma leve cochilada nesse meio tempo. Mas ainda falando de música, eu tô achando muito legal como esse ano o Globo de Ouro tá representando bem os musicados e os musicais, temos concorrendo, além desse, Nasce uma Estrela e Mary Poppins: o Retorno.
É um filme que não cansa por mais longo que seja, é muito tranquilo e leve, é uma história que desce fácil. Gostei bastante do filme, mas não achei essas coisas. É claramente um filme feito pra fã de Queen ir a loucura. Mas, pra quem não é, o filme não é nada demais. Acompanhe mais críticas em Oscar 2019. Deixe sua opinião nos comentários. ★★★★☆
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