DRAMA, OSCAR 2021
Titulo Original: The Trial of the Chicago 7 (2h 09min) Direção: Aaron Sorkin
Data de Lançamento: 16 de outubro de 2020 Elenco: Eddie Redmayne, Sacha Baron Cohen
Nacionalidade: Estados Unidos, Reino Unido e Índia Gênero: Drama
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Baseado numa história real, o longa Os 7 de Chicago acompanha a manifestação contra a Guerra do Vietnã que interrompeu o congresso do partido Democrata em 1968. Ocorreram diversos confrontos entre a polícia e os participantes. No total, dezesseis pessoas foram indiciadas pelo ato.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Baseado numa história real, o longa Os 7 de Chicago acompanha a manifestação contra a Guerra do Vietnã que interrompeu o congresso do partido Democrata em 1968. Ocorreram diversos confrontos entre a polícia e os participantes. No total, dezesseis pessoas foram indiciadas pelo ato.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Sem dúvida um dos melhores filmes que eu vi nos últimos meses. Na minha experiência, foi inevitável o laço emocional com o filme. Senti todas as emoções que o roteiro tinha a intenção de provocar, raiva, angústia e a motivação de lutar pelo que acredito. E é de arrepiar os cabelinhos da perna e encher os olhos de lágrima, as pequenas sensações de vitória que o filme te entrega, assim como também a vontade é de socar a tela quando um injustiça é cometida aos carismáticos personagens. E apesar do filme ter um claro carácter politico, os 7 de Chicago fala sobre humanidade, sobre a luta pelo fim da guerra e sobre a tentativa de fazer a coisa certa dentro de um sistema corrompido.
A história contada por Os 7 de Chicago é baseada em acontecimentos de cinquenta anos atrás, o que parece muito tempo se pensarmos que isso representa meio século. Ao mesmo tempo que vemos uma representativa mudança desde os anos sessenta para cá, são muito claras as semelhanças entre a realidade vivida naquela época e a realidade que vivemos hoje. A luta dos pacifistas pelo fim da Guerra do Vietnã de alguma certa forma mexeu com a minha percepção sobre a situação que nos encontramos, em meio a uma sociedade majoritariamente racista, já acostumada com a violência policial e com a supremacia daqueles que colocam seus interesses a frente de vidas humanas. A realidade representada no filme não poderia ser mais condizente com o o ano em que este foi lançado, 2020, ano de George Floyd e ano de genocídio.
O filme começa de forma bastante dinâmica, apresentando os personagens principais e nos contextualizando sobre a mobilização do protesto de Chicago, de forma que nos dá a entender ou imaginar que tal ritmo das cenas fosse ser mantido durante o resto do filme. A partir do momento que o roteiro começa a acompanhar o julgamento dos sete no tribunal, as cenas se tornam mais longas e bem menos movimentadas, o que é um pouco frustrante pra ser sincero. Da metade para o final, as cenas de flashback nos dão uma folgas das longas cenas na corte de justiça. O dinamismo, porém, não é perdido em nenhum momento do filme, pois mesmo com cenas mais demoradas, o ritmo do texto e da atuação nos prende a atenção do início ao fim.
Abbie Hoffman e Tom Hayden como os personagens mais desenvolvidos na trama, tiveram seus papéis interpretados com excelência por Sacha Baron Cohen e Eddie Redmayne, respectivamente. Os outros cinco ativistas, porém, foram meio esquecidos no parquinho e isso deixou um pouco a desejar, pois pelo menos dois deles eu tenho certeza que não tiveram mais que duas falas no filme inteiro. Afinal são os 7 de Chicago não os dois.
Como eu disse antes, não há como não relacionar com a história do filme ao que vivemos hoje em dia, não há como não sentir o vigor e a energia que o filme passa e no final, não há como não se render ao chamado. As pautas levantadas pelo diretor Aaron Sorkin continuam sendo atuais e a luta ainda vive, a luta pela vida humana e pelos direitos sociais. Não podemos deixar que nos matem, nos enviem para guerras, tirem nosso oxigênio, nos enganem e hajam contra a vida humana. Fora Bolson
aro, caso não tenha ficado claro. Acompanhe mais críticas em Oscar 2020. Deixe sua opinião nos comentários. ★★★★★
aro, caso não tenha ficado claro. Acompanhe mais críticas em Oscar 2020. Deixe sua opinião nos comentários. ★★★★★
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Nenhum comentário:
Postar um comentário